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Manaus: seus problemas, nossos dramas
19/10/2022

Poços de Visita (P.V.)

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Foto: Marco Aurélio

 

 A malha viária urbana de Manaus está repleta de Poços de Visita (PV),
nem sempre instalados no eixo da pista (o mais correto) mas, quase
sempre, próximo aos bordos.


Mas, o que é PV e para que serve?


Os PVs são caixas subterrâneas que dão acesso às redes de drenagem, de
esgoto sanitário, de cabos telefônicos, de rede elétrica, etc., para os
serviços de manutenção, expansão, etc. Normalmente essas caixas
possuem tampas de ferro fundido, identificados e de fácil remoção,
quando necessários.


Entretanto, o que vem acontecendo nos últimos anos com esses
elementos, utilizados pelo poder público e por empresas de energia,
telefonia, etc.? Um completo abandono na sua conservação, na sua
manutenção, na reposição das tampas, reparos, etc., principalmente pelas
empresas de telefonia, talvez pelo fato dessas operadora migrarem com
suas redes de cabos, do espaço subterrâneo para o espaço aéreo. Esse
fenômeno de mudança de instalação dessas redes, vem ocorrendo de
forma enlouquecida no espaço aéreo entre os postes e com o abandono
ou a rara utilização das redes subterraneas. Basta ver em algumas vias
importantes de Manaus, o estado precário e lastimável em que se
encontram esses PVs principalmente quando ocorre o recapeamento das
vias onde estão localizados. Os asfaltadores têm o cuidado de deixar a
descoberto a área correspondente aos nossos benditos (ou malditos)
POÇOS DE VISITA, e aí meu caro leitor, você tem literalmente um buraco
produzido na pista de rolamento das vias, à espera que, algum dia,
quando lhe apetecer, o “dono” daquele PV, efetue os serviços de
nivelamento com a pista de rolamento. Até lá, milhares e milhares de
donos de veículos vão ter o dissabor e a indignação de terem as rodas, os
aros, a suspensão de seus carros sendo diariamente danificados pelo
choque inevitável quando trafegam nessas vias. Isso quando a tampa
(ferro fundido) não é roubada para venda em compradores de sucatas
(outra praga que se alastrou em Manaus sem o controle devido), e o choque da roda nesses buracos normalmente provoca um rasgo no pneu
e/ou inutiliza o aro.

 

Pois bem. A quem cabe a responsabilidade de corrigir essas aberrações?
IMPLURB? IMMU? SEMINF?

 

Sugestão: porque simplesmente não tapar esses buracos e deixá-los
identificados? Quando houver necessidade de uso (raramente ocorre),
remova-se o asfalto realize-se o serviço e depois tape-se novamente.
Protege-se assim a tampa e principalmente os veículos dos nossos sofridos
usuários dessas vias que já enfrentam os “outros” buracos naturais
resultantes do asfalto de qualidade duvidosa empregado em nossa cidade.

 

Deixamos o alerta, pois mais de 800 mil veículos transitam por Manaus, e
todos, todos mesmo, estão sujeitos à falta de uma atitude rigorosa para
reparos nessas falhas.

 

Acrescente-se a essa situação, as caixas de drenagem construídas pela
Prefeitura na faixa carroçável da via que por si só, já é um absurdo, e que
são buracos com grelhas que tornaram-se verdadeiras armadilhas para os
veículos. Felizmente, uma dessas armadilhas, vejam só, construída em
frente à sede da SMINF, foi corrigida já na administração do Secretário
Renato e nivelada com o pavimento asfáltico.

 

Selecionamos algumas amostras dessa situação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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