Torre investiga como o aumento de gás carbônico afeta a Amazônia

 A montagem da primeira torre do AmazonFACE foi concluída ontem (26), em Campinas (SP), que investigará como o aumento de gás carbônico atmosférico afetará a Amazônia. 

Ou seja, da maior floresta tropical do mundo, sua biodiversidade e os serviços ecossistêmicos que fornece à humanidade. A etapa é fundamental para avaliação do projeto de engenharia do experimento. 

De acordo com os pesquisadores que lideram o projeto, o AmazonFACE é um experimento de fertilização (enriquecimento) por gás carbônico (CO2) ao ar livre na Amazônia. 

Trata-se do primeiro desse tipo em qualquer floresta tropical. O AmazonFACE é um programa de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), com cooperação internacional.

O projeto é liderado pelo cientista David Lapola, do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e pelo pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA/MCTI), Carlos Alberto Quesada.

A torre de alumínio de 35 metros de altura e 2m x 2m de base tem peso estimado de 1,6 tonelada. Quando instalada no meio da Floresta Amazônica, ultrapassará a copa das árvores.